Se você já ouviu alguém falar que “nunca na história do Brasil teve um índice tão baixo de pobreza como agora”, não é mentira. Para se ter uma ideia na década de 1980, metade da população vivia na pobreza, hoje esse número caiu para ¼ da população, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.),dados de 2009.
E segundo estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) mais de 29 milhões de pessoas entraram para a classe C entre 2003 e 2009. Com isso, a classe média passou a ser composta por 94,9 milhões, representando pouco mais da metade da população brasileira. A classe C já é maior que as classes A e B juntas.
Desde o início de 2003 até maio de 2011 cerca de 48,7 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C no Brasil, quase a população da Espanha, um crescimento de 47,94%, pesquisa também divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Isso significa que a escala social do Brasil não é mais uma pirâmide, mas acima de tudo significa que estamos nos igualando a países desenvolvidos.
Entre os meses Julho/2009 e julho/2010, as classes A e B cresceram 5,5%, enquanto que a classe E encolheu 11,3%. Mas ainda há muita desigualdade ainda existem 43 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza. A região com o maior índice é o nordeste. Veja alguns gráficos:
Em números relativos e absolutos, o nordeste é a região mais pobre do Brasil.